Durante o século VII a.C a antiguidade mostrou ser desigual socialmente. No período da Grécia Antiga as pessoas eram excluídas do corpo de cidadãos por considerarem elas sem capacidade de obter conhecimento. Na atualidade ainda há essa diferenciação e, para atenuá-la o governo dispõe de políticas públicas de incentivo à educação superior. Essas ações trazem consequências positivas à sociedade, por exemplo: introduz ao ensino superior pessoas as quais tiveram uma escolaridade deficitária; trazem uma igualdade de gênero, já que, há cotas raciais; e incentivam as universidades privadas a ofertar bolsas propondo menos juros. Em primeiro plano, percebe-se a falta de estrutura das escolas públicas brasileiras, ocasionando despreparo do corpo discente. De acordo com uma pesquisa realizada por alunos da UNB, cerca de 1% dos colégios governamentais possuem estruturas próximas ao ideal para o ensino. Esse fato deixa o alunato despreparado, posto que, uma boa didática necessita de ambientes satisfatórios, eles terminam o Ensino Médio ignorantes de assuntos previstos em editais de vestibulares, assim dificulta sua entrada no meio universitário. Para enfraquecer essa lacuna, a presidência instituiu, no ano de 2012, a lei de cotas sociais, após sua aprovação o número de alunos nas universidades oriundos dessas instituições aumentaram consideravelmente, chegando ao ponto de em um vestibular, UNICAMP, serem aprovados cerca de 82% desses educandários, em apenas um curso. De igual modo ocorreu com as populações negras, pardas e indígenas. É indubitável que ainda vivemos em uma nação preconceituosa desde o seu século XVI, pois a base da sociedade dessa época era composta por eles. O percentual de negros assassinados no Brasil é 132% maior do que o de brancos, Ipea 2013, esse dado exemplifica a permanência desse ato na época atual. Sendo assim necessário uma maior inclusão dessas pessoas nas faculdades, porque elas estarão mais qualificadas e respeitadas. Para conseguir isso, foi instituída também as cotas raciais, reservando parte das vagas as pessoas dessas descendências. Pesquisas atuais mostram que de 2000 a 2010 houve aumento de 232% na inclusão deles nos meios acadêmicos. Outro ponto destacável das providências tomadas é o incentivo do Estado para com as IES particulares. O Programa Universidade para Todos (PROUNI) que foi criado em 2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, tem por finalidade conceder bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação, como incentivo para adequação desse programa a federação reduz os impostos pagados por essas instituições. Com isso, elas se sentem motivadas a atrair novos estudantes, aumentando ainda mais o leque de possibilidades para os educandos. Nesse contexto, de incentivos à entrada ao ensino superior, torna-se necessário que o conjunto da sociedade tome consciência dessa série de problemas e as autoridades encontrem os caminhos para resolução. Portanto, uma medida a curto prazo seria o governo municipal mais as ONGs propiciarem aos alunos oriundos da rede pública um cursinho pré-vestibular qualificado e gratuito, no intuito de equiparar eles com os demais concorrentes; a longo prazo, é importante que o Ministério da Educação juntamente com as escolas comecem a fazer uma reforma de base nas instituições educacionais, com a finalidade de preparar melhor os futuros vestibulandos.