Embora a política de cotas tenha aumentado a participação de negros e pardos no Ensino Superior -de 2,7% para 11% em pardos e de 1,8% para 8% em negros- ela atua como uma ''operação tapa-buracos'', disfarçando o real problema ao invés de resolvê-lo. É necessário melhorar o ensino como um todo e não apenas "maquiar" o problema. As cotas apresentam uma relação injusta, enquanto a relação candidato/vaga de um cotista é de 1 vaga para 1 candidato, a de um não cotista é de 1 para 11 candidatos. No Brasil, há um déficit de mais de 16 milhões de vagas na Universidade. A educação em si é precária e todos clamam por boas mudanças, não há lógica em facilitar a entrada para um ou outro. Todos os brasileiros carecem de apoio educacional, independente do tom de pele. Logo, é de suma importância uma reforma completa na educação. O governo deve destinar mais verbas para melhorias na estrutura, capacitação de profissionais competentes e bons materiais. Outra política interessante seria fomentar a participação ativa dos pais na escola, onde eles atuariam fiscalizando e avaliando as medidas públicas em todos os setores. Desse modo, o Brasil seria, de fato, o país da educação e o acesso à Instituições de Ensino Superior seria facilitado para todos.