O educador Paulo Freire afirmou que se a educação sozinha não pode mudar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. Seguindo essa premissa, nos últimos anos, o governo brasileiro criou programas para estimular o ingresso de mais pessoas de ensino superior. Apesar de já existirem melhoras, ainda há muito para ser feito. Desde 2003, muitas universidades aceitam cotas para negros e egressos de escolas públicas. Dados das próprias instituições comprovam que o número desses alunos aumentou após a política afirmativa. No entanto, o número de vagas nas faculdades ainda é reduzido, dificultando o ingresso de mais os candidatos. Além disso, geralmente, o aluno que tem direito as cotas apresenta renda baixa. Dessa forma, o auxílio concedido pelas universidades torna-se insuficiente para a permanência do estudante no curso. Outras formas de benefícios são os referentes às faculdades particulares: o Programa Universidade para todos (PROUNI) e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). O primeiro sofre com o pequeno número de vagas. Já o segundo, possui juros altos que afastam os alunos dessa opção. Percebe-se, portanto, que melhorias nesses programas são necessárias. O Ministério da Educação deve expandir o número de vagas na universidades. Além disso, o valor do auxílio deve ser baseado na necessidade de cada aluno. Quanto ao PROUNI e ao FIES, parcerias entre governo e iniciativa privada garantiriam maiores vagas e menores juros.