Em processos seletivos no Brasil a fora, para aderir à educação superior, provas elevando cada vez mais o nível de dificuldade. Em escolas públicas com ensino de nível médio e básico, uma preparação desproporcional ao patamar dos exames que permitem a inserção do aluno a universidade. Para lados de uma problemática evidente que pressupõe atenção, existem políticas públicas que, ineficientemente, visam sanar o déficit do número de estudantes presentes no ensino superior, sobretudo, nas universidades públicas. Embora se afirme que houve um aumento significativo de discentes presentes no ensino superior desde a implantação de programas com PROUNI, FIES e Cotas, tais métodos ainda falham na tentativa de promover uma solução concreta à incorporação na faculdade. Visto que a problemática consiste de fato, na educação de base, oferecida em baixa qualidade pelas escolas públicas, na qual pessoas mais carente têm acesso. Por conseguinte, elas não chegam ao nível pressuposto pelas provas que abrem o caminho para o ensino superior e dessa forma apelam às medidas governamentais. Não obstante, uma pesquisa feita pelo INEP juntamente com o MEC, em 2010, ratifica como as políticas de incentivo a graduação não são eficientes naquilo que se propõe, pois constatam que universidades privadas estão preenchidas com 74,2% dos estudantes do ensino superior, enquanto nas públicas, esse número equivale a 25,8%. Isso é, os alunos matriculados nas instituições federais e estaduais, representam a minoria, dado que há um forte processo seletivo, no qual os favorecidos são aqueles que vivem em classes sociais mais altas, uma vez que tiveram a oportunidade de ter uma educação básica de qualidade. As metodologias estatais com o fim de fomentar a expansão do corpo de discentes presentes nas universidades, portanto, não executam com competência tal atividade. Destarte, torna-se imprescindível que haja uma reforma na educação pública de nível básico e médio, na qual o MEC, deverá aumentar os investimentos para tal aspecto a fim de ampliar e melhorar a infraestrutura das escolas brasileiras. Assim, será possível expandir a carga horária de estudos nos colégios, tornando integral a grande parte deles. Ademais, é plausível que o Instituto Federal ganhe mais atenção do Ministério da Educação e seja ampliada a quantidade de campi em todo o país verde amarelo. Dessa maneira, poderá ser minimizada a problemática vista sob duas perspectivas.