Quando se fala em educação no país, nota-se uma melhora significativa deste quadro, com vários programas de integração, sendo eles : SISU, Prouni, Fies, sistema de cotas raciais e sociais, etc, implementados pelo Ministério da Educação. Por outro lado, deve-se salientar a massificação de diplomados em detrimento à qualidade de ensino, seja pela desqualificação de professores, quanto pelo despreparo de alunos. Sem dúvidas, pode se afirmar que o sistema educacional no Brasil ao longo dos últimos anos, tem mostrado de forma positiva um largo apoio aos estudantes do ensino médio, de classes sociais menos favorecidas, à ingressarem ao ensino superior. Vê-se como exemplo, o SISU (Sistema de Seleção Unificado) que oferece vagas aos candidatos ao ensino em instituições públicas, bem como o PROUNI (Programa Universidade para Todos) que oferece bolsas parciais e integrais aos canditatos para ingressarem em faculdades privadas. Por outro lado tem-se também o sistema de cotas, no qual incluem-se negros, pardos , indígenas, bem como estudantes pobres, a garantia de reservas de vagas para os mesmos poderem ingressar em faculdades e utilizar dos mesmos direitos e acessos ao restante dos candidatos. Inesperadamente, isso não só gerou muitas críticas e demoras por parte das universidades à assimilarem esta política, mas também, tem causado a indignação por parte dos alunos que se sentem injustiçados e em desvantagem quanto ao ingresso ao ensino. Vale ressaltar, que em um estudo divulgado pela UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), mostrando o desempenho entre cotistas x ampla concorrência entre os anos de 2013 à 2015, mostra-se uma ligeira vantagem nas notas acadêmicas destes primeiros. Em contrapartida à esses programas integracionais, apresenta-se uma visível desqualificação de ensino tanto do lado de quem leciona, quanto de quem assiste às aulas. Professores despreparados, ou que não estão prontos ainda para orientar e ensinar alunos que, por sua vez, também sofrem com um ensino pobre de informações e infraestrutura. Em suma, soluções hoje estão mais perto do que se imagina. Apostar na tecnologia e atividades extracurriculares se faz cada vez mais necessário. Utilizar as redes sociais não apenas como zonas de escape, mas sim, para promover discussões, reuniões e atividades extras aos alunos. Aulas online, materiais didáticos virtuais e acessos à informação por parte de alunos e docentes. Professores com formação acadêmica e atuantes nas áreas que lecionam, também se mostra uma opção para um ensino mais qualificado e de maior embasamento.