Ao contrário do que muitos acreditam, no Brasil o número de pessoas que cursam o ensino superior ainda é muito pequeno, dados do IBGE apontam que cerca de 25% dos jovens com idades entre 18 e 24 anos cursam o ensino superior no Brasil. Algumas das formas mais efetivas do governo de incentivar estudantes a ingressarem no ensino superior é através de programas como o Prouni, Sisu e Fies; e também pela política de cotas nas instituições públicas. Esses programas resultam em uma assistência de grande importância aos alunos, eles utilizam as notas obtidas no Enem para a seleção dos estudantes. O Prouni concede bolsas a estudantes que querem ingressar em instituições privadas, o Fies tem o mesmo objetivo, porém ele cede um empréstimo ao estudante que deve ser pago ao final do curso, já o Sisu foi desenvolvido para o ingresso em instituições públicas de ensino superior. No entanto eles possuem contras, o Fies por exemplo possui juros muito altos, e o Prouni tem escassez de bolsas de estudos. O ensino público brasileiro possui uma péssima qualidade, o que proporciona uma desigualdade nos vestibulares e no Enem em relação aos alunos de instituições privadas. Para tentar amenizar a desigualdade racial, social e educacional o governo reserva cerca de 50% das vagas em instituições públicas a estudantes de escola pública e/ou pobres de “minorias” étnicas. Deste modo, os programas criados pelo governo: Fies, Prouni e Sisu devem ser mantidos, contudo o Ministério da Educação deve investir mais no Prouni para gerar uma maior quantidade de bolsas de estudos, além de diminuir os juros pagos pelo empréstimo cedido pelo Fies. É preciso que o governo federal junto ao MEC melhorem a qualidade da educação desde o ensino fundamental ao médio, para que não haja e necessidade da cota de escola pública.