Com o objetivo de ampliar o acesso à educação superior, o governo criou projetos como o Prouni e Fies, além de estabelecer cotas raciais e para escolas públicas em universidades federais. Não obstante, a educação primária e média é substancialmente decaída, e esses programas não solucionam a decadência no ensino, privilegiando etnias e classes, em detrimento da meritocracia. É preciso considerar, antes de tudo, a importância de uma educação fundamental sólida. Entretanto, o sistema educacional publico brasileiro é defasado, dificultando a competição de alunos oriundo dessas escolas com alunos de escolas privadas. Os programas que facilitam o ingresso no nível superior é uma forma de mascarar essa deficiência, permitindo que jovens com sérios problemas de escrita e interpretação de textos, por exemplo, ingressem em faculdades. Outro problema é a permanência dos estudantes nos respectivos cursos, tendo em vista que os materiais e livros são caros, e as autoridades públicas não oferecem nenhum auxílio para esses jovens além da isenção na mensalidade, Destarte, os acadêmicos acabem desistindo da vaga adquirida. Fica claro, portanto, que as políticas públicas atuais não são suficientes para sanar as disfunções no âmbito educacional brasileiro. Nessa perspectiva, é primordial o investimento nas escolas de ensino básico para garantir a formação de indivíduos preparados para competir igualmente em vestibulares. Além disso, o governo deve implementar assistência pecuniária para que esses alunos tenham condições de obter os materiais necessários e se manterem no curso.