As primeiras universidades do mundo surgiram na idade média em algumas cidades europeias, e por muito tempo os filhos da elite brasileiras iam estudar nessas instituições até que me 1808 surgiu a primeira universidade brasileira na Bahia, contudo, mesmo tendo uma parcela expressiva da população formada por negros, mulatos e pobres, a educação era restringida aos brancos e ricos. Essa situação só começou a ser mudada eficientemente nos últimos 15 anos, com o uso de ações afirmativas /cotas/, auxílios e uma maior dinamização dos processos de ingresso numa universidade. Projetos com SISU, Prouni e Fies têm ampliado as fronteiras de acesso ao ensino. O SISU (sistema de seleção unificada) facilita a entrada em uma universidade pública pois usa somente uma prova /o ENEM/, diminuindo significativamente a necessidade de muitos vestibulares, que eram caros na maioria das vezes. O Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Financiamento Estudantil) fornecem bolsas e financiamento em faculdades privadas para pessoas com uma renda que é baixa para poder pagar o curso. Porém, nem sempre com bolsas e financiamentos é possível alcançar o ensino superior. A grande parcela negra hoje no Brasil é pobre /fruto de um passado escravista/ e muitos jovens negros e mulatos não têm acesso a uma educação de qualidade para poder concorrer com alguém de nível educacional melhor, por isso as cotas se mostram como um importante instrumento para tentar minimizar as discrepâncias no acesso ao ensino superior. No mais, o governo tem ampliado a concessão de bolsas e auxílios financeiros para que os estudantes possam somente estudar, e não precisem trabalhar também, e ainda tem tentado criar pré-vestibulares sociais preparados para atender a todos quanto não puderem arcar com os custos de um curso pré-vestibular particular. Nessa perspectiva, o Brasil tem avançado na educação, e como disse Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, e hoje as políticas públicas têm se mostrado eficazes nesse processo de mudança, pois hoje negros, mulatos e pobres têm alcançado melhores níveis sociais, mas ainda é preciso avançar: é preciso uma ampliação do número de vagas em universidades /cotistas e não cotistas/ e uma maior conscientização em todas as camadas da população sobre os benefícios das cotas no desenvolvimento da nação.