Título da redação:

Cotas no Brasil

Tema de redação: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 05/05/2016

Criada primeiramente para diminuir o déficit de negros e pobres nas universidades, as políticas públicas de cotas já mostram seus resultados. Entre os anos de 1997 e 2013, o número de alunos pardos no ensino superior cresceu expressivos quinhentos por cento, de acordo com o Ministério de Educação (MEC), 2013. No entanto, a medida causa discussões acaloradas, pois, há quem sente-se prejudicado, alegando que a relação candidato vaga é injusta, pois para os não cotistas ela é 11 para 1, enquanto para os beneficiados,1 para 1, conforme o Infográfico “Como ganhar uma discussão sobre cotas raciais” de Aurélio Amaral. Porém, tal “vantagem” é anulada quando se trata de cursos concorridos, pois a note de corte ainda é elevada. Outra reclamação é sobre o critério de escolha para ser participante do benefício que não é minucioso; basta a pessoa autodeclarar-se negra, por exemplo, para ser cotista. Talvez, o fato explique porque atualmente o percentual majoritário da população brasileira , conforme o IBGE, é autodeclarada negra. Como todo programa, o sistema de seleção está aberto para revisões. Assim, precisamos exigir um modo de triagem sério, sem desigualdade, para que não exista injustiças. Além disso, percebe-se: o programa é uma tentativa de encobrir o baixo nível das escolas estaduais e municipais por todos país, pois ao facilitar o acesso do grupo menos favorecido é evidenciado as disparidades entre o ensino privado e o público no Brasil, Por fim, é necessário que ao incentivar o acesso para cotistas, o nível das Universidades não venha a cair, mas segundo estudos do infográfico já citado, ao contrário do que os muitos pensam, os cotistas são bons alunos, e o índice de abandono entre eles é 57% menor do que os não cotistas.