É evidente que há uma barreira histórica que impedem os afrodescentes e indígenas a ingressarem em universidades, e é notória a segregação em ambientes sociais e trabalhistas. Contudo, as políticas de cotas, visam em primeiro âmbito incluir, de forma superficial, os mesmos na sociedade. Segundo o filósofo chinês Confúcio “Por natureza, os homens são próximos; a educação é que os afasta.”. Partindo disso, nota-se que as raízes do distanciamento de negros e indígenas nas esferas educacionais, sociais e trabalhistas, vêm de um déficit no ensino de qualidade, que são impostos aos mesmos e a maioria da população brasileira. É importante avaliar, também, que em contexto histórico, uma grande barreira, advinda da escravidão, exclui esses grupos de pessoas a terem melhores oportunidades na sociedade. Porém, isso não elimina sua potencionalidade , mas dificulta por exemplo seu ingresso no Ensino Superior e adquirir uma qualificação profissional. Portanto, para resolver o impasse dessa discrepância social, o governo precisa investir na base do problema. Deve-se oferecer uma educação de qualidade a população brasileira, mudando a didática e o ambiente escolar, afim de ampliar o número de pessoas que possui um bom ensino, e não somente “maquiar” tal obstáculo com políticas de cotas.