Título da redação:

Coexistir com a desigualdade

Proposta: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 18/02/2016

Depois que o governo brasileiro adotou o sistema de cotas com o objetivo de reservar vagas no ensino superior à população negra, esse tema passou a ser discutido. Embora uma parcela da população posiciona-se contra à decisão governamental, a verdade é que ela traz somente benefícios para a sociedade. Diante disso, torna-se necessário o esclarecimento à população , os benefícios que a política de cotas gera para a ascensão social, para que exista compreensão por parte da classe não contemplada pelo programa. Sabe-se que o Brasil possui um histórico de desigualdade social. Na década de 90, existiu um baixo grau de instrução da população pobre. A classe mais alta representava a maioria nas universidades. De forma a atender a constituição federal e preservar pelos direitos humanos, o governo criou programas para resolver esse problema. Além do sistema de cotas, existe também os programas FIES e PROUNI, que contemplam não somente a população negra mas aqueles que não possuem recursos financeiros para arcar com o ensino superior privado. Embora inúmeros pontos positivos que o programa apresenta, parte da população posiciona-se de forma contrária a proposta. Um dos itens em discussão é sobre a possibilidade de burlar as cotas raciais, já que na maioria dos casos é adotada a autodeclaração racial. Além disso, questionam-se a desigualdade de relação candidato por vaga. É necessário reconhecer que apesar da oposição, todo cidadão preza por um Brasil democrático, e que a política pública de cotas é uma solução eficiente para essas diferenças sociais. O objetivo da cota é contemplar com a educação superior, àqueles desfavorecidos, que são quem comumente utilizam-se do ensino público brasileiro, no qual é aquém ao ensino oferecido pelas escolas particulares. Assim sendo, torna-se justo que a concorrência seja reduzida para os agraciados. Faz-se necessário para garantir justiça, os candidatos que autodeclaram-se negros, a confirmação étnica e econômica no ato da matrícula e no caso de indeferimento, a vaga disponível seria repassada àqueles da lista geral de espera.