É perceptível a necessidade de políticas públicas voltadas ao incentivo à educação superior no Brasil, pois essas medidas auxiliam e incentivam o aumente de pessoas nas universidades, além de proporcionar maiores oportunidades a classes desprivilegiadas. Ações afirmativas como o FIES, o PROUNI e as cotas raciais aumentaram significativamente o ingresso de estudantes nas faculdades o que é estatisticamente comprovado pelo fato de que, no período de 2012 a 2013, as matrículas em instituições de ensino superior cresceram 3,8%. O acesso ao conhecimento especializado, além de ser bom para o país, dá ao seu portador maiores oportunidades de vida. Além disso, através das cotas raciais, classes desfavorecidas historicamente e pessoas carentes que cursaram escolas públicas obtiveram uma compensação por direitos antes lhes negados. O Estado tenta, dessa forma, “pagar” uma dívida histórica com os afrodescendentes e indígenas, principalmente por não ter havido uma inserção igualitária dessas classes na sociedade as quais continuaram marginalizadas. Nota-se que melhorias na inserção de pessoas no ensino superior têm sido feitas, porém muitas outras medidas se fazem necessárias como: o aperfeiçoamento do sistema público educacional tanto em relação à qualificação profissional quanto à infraestrutura e a continuidade das cotas raciais num limite de tempo previsto e sob avaliações periódicas de desempenho.