No que se refere às políticas de incentivo à educação superior no contexto nacional, é possível afirmar que tal estrutura aumentou significativamente o acesso de indivíduos pertencentes às classes inferiores, mesmo possuindo problemas pontuais. Isso se evidencia não apenas pela criação de programas educacionais e elaboração de sistemas de cota, mas também pela fragilidade estrutural das Universidades. Segundo Pitágoras, é necessário educar os meninos para que não seja preciso castigar os homens. Daí a importância da educação no cenário social, o que serve de base para fundamentar os diversos programas educacionais propostos pelo governo, tais como ProUni, SISU e FIES. Esses esforços tem refletido positivamente nos índices de ingresso da população mais pobre ao ensino superior. Embora haja um esforço do Estado no acesso à educação superior pelos cidadãos de baixa renda, é notória a necessidade de um maior investimento na estrutura, tanto física quanto política nas universidades, principalmente as públicas, pois não basta somente aumentar a demanda de alunos, mas também preocupar-se com a qualidade da graduação em todos os aspectos. Além disso, a política de cotas criada pelo governo é uma medida paliativa que tem como finalidade atenuar a baixa qualidade do ensino público de base. A biologia tem comprovado que, ao contrário do que defendia Darwin, nem sempre é mais forte que sobrevive, nesse caso, o Estado mais bem adaptado é aquele que se faz valer de uma educação eficaz e eficiente em todos os seus níveis. Desse modo, o governo deve, de forma gera,l investir na educação da sociedade e pontualmente na ampliação de vagas nas universidades e melhoria nas suas bases estruturais, utilizando para isso ferramentas como ampliação dos programas educacionais, criação de leis favoráveis, construção de novos centros universitários e uma melhor manutenção dos já existentes, bem como a justa remuneração e condição de trabalho de funcionários e professores.