Título da redação:

A isonomia na educação: desafio do século XXI

Tema de redação: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 05/04/2016

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”. Essa frase, do filósofo e escritor brasileiro Paulo Freire, enfatiza a importância da educação para mudanças sociais de cunho igualitário. Antes de tudo, é preciso salientar que a abolição da escravidão, em 1888 pela princesa Isabel, não foi acompanhada de políticas econômicas e muito menos sociais visando inserir aqueles negros recém-libertos na sociedade, restando apenas a marginalidade, exploração e exclusão durante séculos para os mesmos. Logo, esse fato traz diversas mazelas até os dias de hoje, que, nos últimos anos, vêm sendo combatido graças a políticas públicas de inserção social como, por exemplo, as cotas nas universidades e concursos públicos. Diante disso, é preciso frisar que o Artigo 5°, da Constituição Brasileira de 1988, é extremamente claro e objetivo ao colocar que todos são iguais independentemente de qualquer natureza. Porém, o princípio da isonomia tão abordado e defendido no modelo democrático brasileiro ainda é uma utopia, o qual representa um enorme desafio para o Brasil em pleno século XXI. Em contrapartida, é notório, nos últimos anos, significativas melhorias nesse contexto social, pois é gradativo o número de negros ocupando cargos de destaque na sociedade e ingressando no nível superior. Todavia, é de suma importância que a própria sociedade saia do seu atual estado de inércia e apoie políticos engajados com essa causa. Valendo ressaltar que é crucial o papel do Estado com a implementação de políticas de cunho socioeducativos e ampliação de programas já existentes como, por exemplo, as cotas para negros, pardos, indígenas e pessoas de baixo poder aquisitivo. Sendo que o direito a educação é um direito inalienável e representa uma característica ímpar para um país de cunho democrático.