No Brasil, o ensino é sabidamente deficiente na maioria das escolas publicas de todo o país. Como consequência disso, o ingresso em uma universidade acaba sendo dificultado para o aluno dessas escolas. Para tentar amenizar esse problema, o governo criou políticas de ações afirmativas, que visam facilitar o acesso dos estudantes dessas escolas nas universidades. Uma pesquisa no Brasil mostrou que em 1997 apenas 2,2% pardos e 1,8% negros cursavam alguma graduação, e que após a implementação das cotas esses números subiram para 11% e 8,8% respectivamente em 2013, nos mostrando que as cotas são realmente algo positivo. Entretanto, muitas pessoas contrarias as cotas, principalmente as raciais, usam como argumento a questão do racismo, que ao oferecer cotas a pardos, negros e indígenas, estariam afirmando que essas pessoas seriam intelectualmente inferiores e que isso não era verdade. Contudo, essas mesmas pessoas se esquecem de que nosso país possui uma divida histórica com esses povos, e que as cotas seriam um tipo de reparação social, e que obviamente em nada tem haver com condições cognitivas. As ações afirmativas, desde a sua implementação, vieram para trazer equidade entre as classes sociais, ou seja, adequar às condições para que todos possam competir com igualdade por uma vaga em uma universidade, pois enquanto não houver uma mudança significativa no ensino publico, as cotas continuarão sendo necessárias para a inclusão social dessas pessoas e também para a esperança de um futuro melhor.