Título da redação:

A Classe Baixa e o acesso à educação.

Proposta: As políticas públicas de incentivo à educação superior no contexto nacional

Redação enviada em 29/02/2016

Fatos históricos - como o Apartheid na África do Sul, no século XX, que consistia na separação de brancos e negros - comprovam a discriminação que negros e pardos sofrem. Esse grupo da população não tinha devido acesso ao ensino superior no Brasil, então, foram criadas as chamadas cotas, que permitem o acesso facilitado de negros e pardos nas universidades. Porém, essa é uma medida racista, considerando que consiste na separação de brancos e negros. Além de que, não são apenas os negros e pardos com necessidade de inclusão. Então, surge a pergunta: Será essa a solução da inclusão da minoria na educação brasileira? É importante ressaltar, primeiramente, que as cotas raciais tratam diferentemente brancos, negros e pardos. O inicial objetivo das políticas de incentivo à educação superior era a inclusão da minoria, mas, ao contrário disso, essas políticas incentivam o preconceito e a separação de raças. Tal atitude vai contra a constituição brasileira de 1988, onde racismo é condenado. É importante ressaltar, também, que não são apenas negros e pardos os prejudicados com a falta de educação. A Classe Baixa brasileira, muitas vezes sem acesso à educação de qualidade também perde seu lugar na educação superior. Classe essa, que deveria estar inclusa nas cotas, sem diferenciação racial. Fica claro, portanto, a necessidade de uma intervenção do governo, em duas partes, a primeira consistirá na criação de cotas referentes à Classe Baixa, e a eliminação de cotas raciais, que funcionará a curto e médio prazo, e, a segunda consistirá no melhoramento da educação pública desde a educação básica, até o ensino médio, que funcionará a longo prazo. Talvez assim, seja possível o melhoramento da educação a nível nacional.