Desde a sua criação em 1943, a CLT tornou-se o principal instrumento para regulamentar as relações de trabalho e proteger os trabalhadores, quando a carteira é assinada. Contudo, atualmente, as novas configurações de trabalho distanciam os indivíduos dos direitos conquistados. Assim, é necessário averiguar o que levou a essa situação e o posicionamento do Estado em relação a isso. Deve-se pontuar, de início, como Immanuel Kant falou uma vez: “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Nesse sentido, a escassa qualificação de parte da população brasileira a coagi em procurar outros meios de conseguir uma renda, não importando se estão deixando os direitos da CLT de lado. Dessa maneira, os cidadãos ficam desamparados quando algum infortúnio os acomete como, por exemplo, algum acidente os impossibilitando de trabalhar e conseguir dinheiro e por não possuir carteira assinada, o Estado não os auxilia. Vale ressaltar, também, o descaso estatal perante a situação, gerando um aumento no trabalho informal. Isso, porque a pouca mobilização do Estado em auxiliar as pessoas nessa situação os forçaram a procurar outros métodos de gerar dinheiro, consequentemente, a economia informal aumentar. Dessa forma, a contribuição aos cofres brasileiros diminui, fazendo-o perde bilhões, como mostrado pelo artigo da RBA, Rede do Brasil Atual. Portanto, o MEC e o Estado, em parceria de empresas privadas, devem criar cursos preparatórios diversificados visando uma maior qualificação do indivíduo, a fim de contribuir para que as pessoas tenham um emprego de carteira assinada e os seus direitos garantidos e o trabalho informal diminua.