Com o surgimento do capitalismo, no século XIX, Karl Marx fundamentou a ideia da alienação: indivíduos que trabalhavam de maneria robotizada, sem conhecer o produto final garantindo o afastamento, mediante as necessidades básicas de viver. Hoje, séculos depois, a mesma necessidade faz a classe proletária adaptar-se às novas configurações do mercado de trabalho, aumentando o número de emprego informal e microempreendedores, em que o capitalismo pautado na lucratividade é o principal impulsionador de uma sociedade que busca estar inserida no mercado global. Em primeira analise, cabe pontuar, que no Brasil, segundo o Índice Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 25% dos trabalhadores não possui registro formal em 2018. Tais dados mostram a realidade negativa que milhares de brasileiros enfrentam, em virtude das consequências em que a crise econômica de 2014 instalou-se. Desse modo, muitas pessoas com o intuito de adaptar-se a novo cenário, por meio do empreendedorismo e criatividade tentam suprir as suas dificuldades, e assim surge a informalidade tendo como indicador a busca pela renda. No entanto, apesar de que por um lado essa informalidade evite o desemprego e desocupação, essa nova forma de trabalhar reflete insegurança, pois essas pessoas não dispõe de amparos legais como de um trabalhador com ocupação formal. Concomitante , o mercado de trabalho passou por diversas mudanças. Além da alienação mostrada no filme Tempos Modernos, da década de 30, os trabalhadores faziam atividades repetidas e restritas em determinadas funções. Hoje, as exigências vão alem das qualificações profissionais, pois as empresas tem preferido pessoas proativas e multifuncionais, além das competências socioemocionais. Desse modo, essa nova configuração faz com o que aja mais competitividade e instabilidade nas organizações de trabalho sendo informal ou formal. Nesse sentido, saber adequar-se a esse novos exigências é essencial para se destacar nesses novos moldes. Portanto, faz-se necessária uma reestruturação em ferramentas que levem esses indivíduos a inserirem nos novos requisitos profissionais, além disso, garantir que todo trabalho realizado seja amparado por lei é fundamental para a democratização dos direitos. Logo, é é imprescindível o empenho Governamental aliado ao Ministério do Trabalho, uma vez que ambos desempenham funções coadjuvantes para assegurar e criar projetos que levem a equidade de direitos principalmente daqueles que exercem atividades informais. Ademais, a criação de projetos que atenda ao publico de desempregado e busque o aprimoramento de novas técnicas e exigências do mercado formal são fundamentais para que esses possam se inserir no meio.Dessa forma, as novas configurações de trabalho serão ajustados buscando a igualdade e aquilo que hoje é necessário será transformado positivamente em prazeroso.