A Revolução Industrial ficou marcada pela substituição do processo produtivo manual para o maquinário. Essa troca deixou muitos trabalhadores desempregados, já que só participavam de determinada fase da produção. Séculos depois, houveram significativas mudanças: o mercado de trabalho mostrou o quanto essa transformação está frenética, e, desta forma, obriga as empresas a prestarem atenção para não ficarem para trás e perder vantagem competitiva. Entretanto, novas configurações vão surgindo pelo avanço da tecnologia e aplicativos, como também pela jornada de trabalho. Em primeiro lugar, é importante ressaltar os fatores que contribuíram para essa evolução. Um deles é o sistema capitalista, em que o objetivo maior é o lucro. Isso acontece, principalmente, devido ao menor gasto com mão de obra e maior investimento em máquinas, que faz com que a produção seja flexível. Além disso, deve-se destacar a tecnologia e os aplicativos, que possibilitam melhores comunicações dentro da empresa, bem como, um trabalho que possui software próprio, ou seja, rápido e com menos erros. Ademais, esses ajustes podem ser prejudicais, dado que, profissões podem desaparecer. Outro fator importante a ser analisado é a jornada flexível. Um dos pontos mais levantados recentemente sobre esse sistema diz respeito à relação capital e trabalho em junção do empregador e empregado. Esses quesitos podem ser vantajosos, visto que com o aumento da mobilidade urbana o patrão ou até mesmo o funcionário podem resolver seus serviços dentro dos automóveis sem se preocupar em chegar no horário ao local de trabalho. Por outro lado, perde a comunicação entre os empregados, o que pode levar o declínio no andamento da produção. Logo, a jornada de trabalho móvel tende a ser favorável, benigno e, ao mesmo tempo, imaturo e inseguro. Fica claro, portanto, que, apesar de ser algo benéfico, essas mudanças podem provocar uma enorme desvalorização do trabalho humano. Dessa forma, é dever das empresas reaver a produção manual como algo a ser valorizado. Isso pode ser feito com a ajuda dos próprios cidadãos, no qual mostrem que são capazes de fazerem dado serviço e não ser preciso trocá-los por robôs. Afinal, como os chefes precisam de rendas, esses operários também.