Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Nesse contexto, em situação análoga à entendida nesse período, a sociedade contemporânea segue um rumo contrário ao que foi dito, pois o mercado de trabalho e suas novas configurações se encontra em um estado de intensa divisão e desigualdade. Logo, a intensa divisão do trabalho gera uma hierarquia social. Por muito tempo o mercado de trabalho e suas novas configurações é um problema nos países em desenvolvimento. Nesse contexto, vale relembrar que á medida em que o trabalho manual era substituído por máquinas surgiram modelos produtivos para acelerar as produções, como o fordismo e o toyotismo. Além disso, os funcionários teriam que se adaptar ao ritmo de produção do modelo. Logo é evidente o que foi dito por Karl Mark, que as classes dominantes (burguêses) subjugam as classes dominadas (prolitarierado ), ao estabelecer as instituições. Assim, devido aos fatores históricos no mercado de trabalho os cargos mais elevados são subordinados para indivíduos das classes superiores. A questão das novas configurações do mercado de trabalho nunca teve a sua devida importância no Brasil, por isso convivemos diariamente com as consequências desse problema. Nesse sentido, a falta de investimentos na área educacional afeta diretamente o mercado de trabalho, pois indivíduos de classes inferiores em alguns casos não possuem condições financeiras para uma formação superior ou profissional. Logo, é relevante que investimentos visando suprir a carência desse meio sejam realizadas. Como dito por Arthur Lewis “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”. Evidencia-se, portanto, que cabe ao poder executivo, por meio de subsídios concedidos pela receita federal, que atue na construção de mais institutos voltados para as novas configurações do mercado de trabalho, principalmente nos locais mais carentes, com o intuito de reduzir as pessoas afetadas. Somando a isso, cabe ao ministério da educação promover palestras nas escolas e universidades, que tenham o intuito de estimular o aprendizado e a formação de profissionais qualificados para o mercado de trabalho atual, diminuindo assim, seus efeitos.