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Redação sem título.

Proposta: As mídias sociais como impulsionadoras da busca pela perfeição

Redação enviada em 15/09/2018

O filme “Nerve” expõe um jogo das redes sociais em que os participantes competem realizando desafios e obtendo “likes”. No entanto, fora das telas, a busca por curtidas nas publicações traz uma problemática: a procura pela perfeição. Dessa maneira, é necessário administrar e resolver o impasse. É notório que as mídias sociais evidenciam o cotidiano superficialmente, podendo ser explicado parafraseando a obra de Platão “Alegoria da Caverna”, em que a caverna seria o mundo midiático, com vidas ideais e felizes e, fora da caverna, a realidade. Contudo, o problema reside no fato dos expectadores acreditarem e ainda compararem com a própria vida, gerando problemas psicológicos como a depressão. Portanto, urge propagação de informação sobre a inexistência da perfeição. Paralelo a isso, há outra adversidade relacionada ao assunto: a busca pelo corpo “ideal”, baseado no exposto na internet. Explica-se pelas fotos publicadas terem passado por editores com filtro e photoshop, ludibriando, em sua maioria, jovens, que sentem-se diminuídas e por conseguinte, desenvolvem patologias como a bulimia e anorexia. Logo, fica clara a necessidade de preocupar-se com o impulso ao perfeccionismo. Destarte, é indubitável que o problema afeta o psicológico e a saúde de diversas pessoas. Diante disso, o Ministério da Educação deve proporcionar palestras ministradas por psicólogos, com conteúdo informativo sobre a inexistência da perfeição, levando como convidadas para o debate, influenciadoras digitais famosas para falarem sobre suas vidas e exemplificando momentos difíceis que não foram publicados socialmente. Além disso, nessas palestras deve-se enaltecer todos os tipos de belezas, evidenciando as particularidades de cada pessoa e que o demonstrado na internet é “maquiado” para encaixar nos padrões atuais. Assim, como no livro de Platão, as pessoas viverão mais fora da caverna.