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Redação sem título.

Proposta: As mídias sociais como impulsionadoras da busca pela perfeição

Redação enviada em 06/09/2018

Durante a monarquia francesa as perucas foram um objeto de status. Carregavam consigo um símbolo de poder, mesmo que por baixo delas se escondessem parasitas e o inevitável mau cheiro, o importante era a imagem. Nos dias atuais, coisas supérfluas tendem a atrair nossa dedicação ainda que sirvam somente para a manutenção de nossa aparência com relação a sociedade. Dessa forma, jovens têm prejudicado sua saúde mental na insistente busca da aparente vida perfeita. Recentemente foi feito um estudo o qual relacionava o frequente uso de certas redes sociais com a depressão. Dentre as analisadas o Instagram foi dado como o maior contribuinte para tal dano psiquiátrico. Decerto, trata-se de um aplicativo voltado exclusivamente para a exibição da fotos e vídeos, sem objetivo informativo, mas sim da ostentação da vida privada. Mesmo que esta não seja tão glamourosa assim, basta uma boa edição de foto, e pronto, o que importa é a imagem. Tendo como maiores ídolos os influenciadores digitais, a Geração Z tem criado o malicioso hábito de estar sempre se colocando em comparação, assim resultando em uma sucessão de jovens frustrados e de estabilidade emocional cada vez mais frágil. Pode-se dizer que as mídias sociais em si não são o maior problema, mas a forma obsessiva a qual elas vem sendo usadas. Afinal a tecnologia é neutra, sua consequencialidade depende de nós, como muito bem ilustrado no distópico seriado "Black Mirror". Atitudes individuais daqueles que são tomados como referência na internet são de grande ajuda para demonstrar que não existe um patamar ideal a ser alcançado, deve-se ir em busca de promover um movimento de auto aceitação. Além disso, o Ministério da Saúde necessita dar mais importância a campanhas que abordem o cuidado a saúde mental, afinal trazem impacto direto ao modo como a sociedade se relaciona. O objetivo é trazer um convívio mais saudável na interação com as redes sociais a propósito de que isso se reflita nas relações pessoais.