A terceira Revolução Industrial propiciou o surgimento da internet e de inúmeras redes sociais, entretanto, com essas criações, problemas também surgiram, como a massificação de informações pessoais, muitas vezes falsas, vinculadas a uma perfeição inventada. Decerto, essa situação real e alarmante possui força por ser um fato social enraizado, e pode gerar, por fim, problemas psicológicos. Primeiramente, vale ressaltar a exterioridade e coercibilidade dessa ideologia. Observa-se que grande parte dos usuários das mídias sociais contaminam a rede de computadores com ideias irreais de alegria plena. Com efeito, pode-se dizer que esse é um fato social, como classificou o sociólogo Durkheim, sendo generalizado, coercitivo e exterior ao indivíduo, atingindo-o mesmo sem a percepção desse. Por conseguinte, verifica-se a dificuldade em conscientizar a população sobre essa “cultura invisível” existente. Concomitantemente, as pessoas tendem a maximizar seus problemas, comparando-os com os de outras pessoas – sendo esses “inexistentes” nas redes. Felizmente, o Coaching diz que é natural essa percepção do outro como melhor, e que a maioria dos problemas pessoais se resume às sensações que se tem sobre o outro. Desse modo, a ideia de que “a grama do vizinho é sempre mais verde” parece real, ocasionando empecilhos para o desenvolvimento pessoal. Observando a problemática apresentada, são necessárias, destarte, medidas para solucionar o impasse. Em longo prazo, o Governo Federal deve investir, utilizando verba arrecadada a partir dos impostos já existentes, em propagandas televisivas, mostrando a realidade por trás de cada sorriso, de forma teatral, mas realista, a fim de que a população desconstrua essa ideologia, melhorando, assim, a saúde mental das pessoas.