Em governos ditatoriais, como o nazismo e o fascismo, os meios de informação eram utilizados para conquistar a opinião pública e manipulá-la. Essa perspectiva auxilia na análise da influência da mídia na sociedade contemporânea, visto que essa está mais presente na vida da população, refletindo diretamente na busca exagerada pela perfeição. Nesse sentido, cabe analisar os fatores que motivam esse quadro, bem como os efeitos dessa situação. É importante pontuar, de início, a influência da sociedade na busca em excesso pela beleza. Isso se deve, segundo os sociólogos Adorno e Horkaheimer, a indústria cultural, a qual visa transformar costumes e hábitos em uma forma de lucratividade, como em algumas indústrias de cosmético, que, na maioria dos casos, tente “empurrar” produtos à seus clientes. Desse modo, eles acabam criando padrões do que seria belo, para estimular as venda. Decorrente disso, o incontentamento com o corpo, sobretudo com as garotas, é constante. Isso, pois a insatisfação com a aparência é gerada, de acordo com o sociólogo É. Durkahein, pelo fato social, dado que ele é exterior, independente e coercitivo. Logo, muitas pessoas sente-se mal com suas feições, podendo levar, em casos mais graves, a depressão, síndrome do pânico e suicídio. Fica claro, portanto, a gravidade da situação da busca pela perfeição. Dessa maneira, o Governo Federal, juntamente com ONG’s de engajamento social, deve criar centros de apoio a pessoas com problemas de autoestima, com profissionais devidamente capacitados pelo Estado, a fim de diminuir os casos mais graves de doenças geradas pelo descontentamento com o corpo. Outrossim, a mídia como o “quarto poder”, deve mostrar em novelas, revistas e jornais, a impotância da aceitação e da diversidade de aparências, para, assim, evitar a busca em exagero pelo corpo “perfeito”. Cabe saber se as partes estão dispostas a abandonar seus interesses em busca da solução para essa causa.