No Brasil, o início de um processo de padronização social remonta os tempos antigos. No entanto, o ato veio se configurando e aprimorando ao logo do tempo, já que hoje a mídia se encontra mais acessível, ou seja, têm um alcance muito maior de pessoas, segregando-as dos que seriam considerados “ideal” pela sociedade. Assim, notam-se desafios ligados principalmente às pessoas que acreditam que para alcançar a felicidade, precisam estar inseridos em padrões por estereotipação. As personalidades humanas é o que legitima a ideia de que o preconceito já faz parte aos que não seguem algo imposto. Tristemente, a existência de descriminação é o reflexo da valorização dos padrões criados pela consciência coletiva. Tal esteriótipo está associado a um possível questionamento, muitas vezes, movido por fotografias e vídeos de uma certa felicidade espontânea nas redes sociais, propagandas e filmes, o que dificulta, ainda hoje, seu pleno desenvolvimento e sua autoestima. Segundo Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos construídos em outros momentos históricos. Assim, uma mudança de valores é fundamental para transpor as barreiras limitantes. Portanto, indubitavelmente, a felicidade acaba se tornando algo muito relativo diante de diversas situações. Mas a mídia mostra de forma medíocre o “ideal”, o que é massivo e repetitivo. Precisamos ter a consciência de que a felicidade não está ligada somente aos bens materiais, mas também a pequenas coisas que a vida nos proporciona.