No século XIX, a 2ª geração do romantismo idealizava e pregava um estilo de vida baseado no hedonismo influenciando os leitores a buscar tais realizações. Na contemporaneidade o papel dos escritores foi tomado pelas mídias sociais, as quais estão incluídas no dia a dia de milhares de pessoas e essa convivência acaba produzindo certa influência daquela sob essa. Contudo, a maioria das coisas mostradas nas redes sociais não é verossímil, são realidades fantasiosas que acabam comprometendo psicologicamente os espectadores de tal, afetando seu bem-estar. Em primeira instância, de acordo com as redes sociais a felicidade está condicionada a coisas materiais e essa ideia acaba alimentando o consumismo. Atualmente, grandes marcas se preocupam menos em produzir propagandas televisivas e mais em patrocinar influenciadores digitais. No filme ‘’ Amor por contrato’’ o diretor Derrick Borte aborda a vida de influenciadores e o drama que o consumismo exagerado pode causar quando um dos personagens se suicida por causa das dividas adquiridas. Essa situação não difere da vida real, já que muitas pessoas procuram alternativas radicais por não se encaixarem nos padrões de consumo, beleza e estilo de vida apresentados pelas redes sociais. Ademais, os danos psicológicos e emocionais estão intimamente ligados a necessidade de suprimir sentimentos ruins a fim de mostrar um bem-estar fictício no ambiente digital. Bulimia, depressão, anorexia, ansiedade, síndrome do pânico são todos transtornos psicológicos que podem ser fruto dessa exacerbada exposição nas redes sociais. Nesse sentido, com a intenção de amenizar tantos efeitos negativos da mídia, alguns influenciadores buscam mudar o padrão perfeccionista ao mostrar sua vida de forma verdadeira e apoiar a individualidade de cada pessoa. Acerca dos fatos mencionados, medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, cabe ao MEC promover palestras e discussões com psicólogos no ambiente escolar e aconselhar os jovens sobre os danos emocionais e psicológicos que podem surgir a partir de uma vida intrínseca as redes sociais. Alem disso, os grandes empresários e criadores de aplicativos devem criar campanhas nas mídias digitais a fim de ratificar a importância da individualidade dos usuários e criar um acordo com as marcas impondo limites para as propagandas de influenciadores digitais e dessa forma o ambiente digital poderá se tornar mais saudável e livre das influências da segunda geração romântica.