Desde a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra, o mundo vem se modernizando no tocante à tecnologia, inclusive as mídias sociais que integram pessoas de diversas culturas. No entanto, quando se observa usuários, na maioria jovem, dependente desse tipo de tecnologia e se deixando influenciar, verifica-se que essas inovações, quando não bem usufruídas, podem prejudicar a vida de quem depende delas para sentir se melhor. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a necessidade de sentir se atraente aos olhos dos outros e a questão da influência da sociedade. É indubitável que a questão da beleza é fator determinante para que as pessoas se tornem ainda mais dependentes. Comprova-se isso por meio de uma pesquisa feita pela Fahion Models, agência de modelos, em que quase 80% das agências de beleza procuram nas mídias sociais pessoas com o perfil de modelo, o que por um lado é bom, mas por outro, corrobora ainda mais para que a sociedade tenha na cabeça um padrão de beleza definido como o certo. Dessa forma, vê-se que um dos caminhos para combater esse problema é retirar esse conceito estabelecido que muitos, infelizmente, têm. Outrossim, destaca-se a sociedade como impulsionador desse problema. Um prova disso está nas propagandas espalhas ao redor do mundo, a qual fica nítida que a beleza, para os negócios, é algo primordial para atrair novos clientes. Tal fato contribui para agravar essa busca pela perfeição que a maioria almeja, aumentando ainda mais a dimensão desse problema. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que essa busca pela perfeição funciona conforme a Primeira Lei de Newton, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força atua sobre ele mudando o percurso. Assim, uma mudança nos valores da sociedade é imprescindível para que essa busca saia da inércia e transponha as barreiras do estereótipo. É evidente, portanto, que ainda há entraves para a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, seria interessante que a mídia, o quarto poder, abordasse essa temática por meio de novelas, documentários, com o fito de alertar a sociedade que a busca pela perfeição pode tornar se uma dependência não muito boa para a saúde física e mental, agindo como a força descrita por Newton, mudando o percurso do problema. Ademais, como a maioria dos usuários das mídias sociais é jovem, o Ministério da Educação deve instituir, nas escolas e universidades, palestras ministradas por psicólogos, que discutam a influência das mídias sociais dentro da sociedade, a fim de que o tecido social se desprenda desse estereótipo. Logo, poder-se-á afirmar que uma pátria educadora se adequa de forma exitosa aos efeitos positivos da Revolução Industrial.