Devido ao grande avanço tecnológico, as interações sociais ao decorrer dos anos obtiveram novas formas, e com a expansão da internet, as relações comunicativas puderam ser desenvolvidas virtualmente. Porém, existe uma problemática relacionada ao mau uso das mídias sociais, que por sua vez afeta negativamente a vida de jovens e adolescentes. Logo, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de reverter tal situação. A “web” tornou-se um dos principais meios de comunicação da atualidade e de acordo com uma pesquisa realizada pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de usuários de internet. Todavia, a relação dos indivíduos com as redes sociais tornou-se prejudicial, pois ao comparar suas vidas com a de outras pessoas, eles se sentem pressionados a viver conforme os padrões impostos pela mídia, o que é explicado pelo sociólogo alemão Adorno, o qual diz que as grandes corporações midiáticas fomentam profundos desejos mentais e faz com que as pessoas esqueçam do que realmente precisam. Além disso, a mídia transmite uma falsa realidade a partir do momento em que seus usuários publicam apenas o lado bom da vida, onde as pessoas têm uma boa aparência, corpos perfeitos e felicidade constante. Por consequência, muitos indivíduos se frustram por não conseguirem atingir esse padrão e acabam atraindo patologias físicas e psicológicas. Em suma, para que os meios de comunicação cessem com as más influências para a população, cabe ao Poder Legislativo criar leis mais severas para impossibilitar a mídia de propagar conteúdos que incitem o culto ao corpo perfeito. É necessário também a realização de campanhas e debates nas escolas em prol do bom uso das redes sociais para que o público infanto-juvenil possa se conscientizar e respeitar a particularidade e o modo de viver de cada um. Assim, cada um poderá se satisfazer consigo mesmo e alcançar uma melhor qualidade de vida