A globalização ampliou o fluxo tecnológico , consequentemente há uma maior interação da massa nas mídias sociais , essas, ainda que aproximem as pessoas , as configuram desde a cultura do consumo até mesmo a fruição das relações interpessoais , no entanto avaliar seus efeitos é indispensável. Em primeira instância , as redes sociais são principais precursoras na cultura do consumismo, já que o mercado dos influenciadores digitais lucram efetivamente com fotos e vídeos do corpo e da vida " perfeita " , basicamente, após consumir algum produto ou marca. Uma vez que essas postagens são acessadas em progressão geométrica , ilustram a fantasia da felicidade, ou seja, para ser feliz basta consumir , e assim muitas pessoas, mais tarde , se frustram por sempre buscar aprovação. Vale ressaltar que a busca pelo modo de vida perfeito enfraquece as relações interpessoais como explicita o trecho do site www.jornalfato.com.br que publicou : " ...Tudo pertence à fotografia no sentido de manter intacto o que gostaríamos de viver, embora não seja real ..." . Além disso , há uma conexão com a obra de Zygmunt Bauman, que expõe a extrema fruição de relações e vivências baseadas em curtidas , compartilhamentos e comentários sem aproveitar de fato, o momento e as pessoas. As implicações das mídias sociais é de importante destaque , portanto, a Controladoria Geral da União deverá regulamentar incitações exageradas de consumo nas redes sociais , bloqueando ou apagando automaticamente postagens do gênero, para que as redes sociais tornem-se mais saudável e realista , promovendo a diversidade de modos de vida.