Com a ascensão da globalização, juntamente com o avanço da internet, com plataformas e sistemas visando à melhora da vida dos indivíduos, o mundo tornou-se um local apto para aproximação dos seres e compartilhamento de ideias. Desta maneira, foram criadas diversas redes sociais com o intuito de partilhar opiniões e vivências cotidianas, porém essas plataformas, atualmente, estão sendo usadas para propagar um estilo de vida baseado em uma suposta perfeição. Com isso, moldando a vida dos indivíduos para que todos partilhem da felicidade exposta. Tal situação é preocupante, pois esse modo de vida, em alguns casos, desenvolve comportamentos que prejudicam o ser. Visto que, com as publicações exibidas na internet, as pessoas sentem-se desmotivadas, gerando a baixa autoestima, por conta da vida alheia ser ´´ideal´´ e a da pessoa não ser assim. Dessa forma, essas relações podem fortalecer o sentimento de inferioridade, provocando doenças psíquicas, como depressão e possível suicídio. Outro fator notório é o fato de que os indivíduos que estão realizando as publicações podem estar revelando uma falsa felicidade, expondo bens de consumo para apenas ostentar e propagar a ideia de que o bem-estar está fundado na concepção de consumismo. Assim, escondendo o verdadeiro vazio interior, depositando a felicidade em bens materiais. Em suma, é nítida as influencias que a prática da busca pela perfeição causa na vida dos seres humanos. Dessa forma, os donos das redes sociais mais influentes, como Facebook e Instagram, devem criar campanhas, com relatos reais, de como a perfeição é utópica e mostrando que para cada ser a felicidade provém de um local diferente, propagando isso para os usuários. Com isso, a problemática será minimizada.