Desde o início das primeiras sociedades o ser humano veem impondo padrões de beleza, muitas vezes inalcançáveis, por exemplo: na Grécia Antiga era estabelecido que só era belo quem possuía um corpo esbelto, musculoso. Já na Belle Époque, século XIX, o padrão ideal para todos, era o Europeu com suas vestimentas “requintadas”. Atualmente, a busca por um padrão estabelecido ainda permanece e é muito influenciado pelas mídias. Nos dias que correm, muitas pessoas submetem-se a cirurgias plásticas, dietas que prejudicam a saúde, passam horas e horas na academia, gastam muito ou todo seu dinheiro para supostamente estar nos “padrões ideais”. A aceitação está cada vez mais difícil, pois em cada lugar, seja na televisão ou nas redes sociais, sempre tem algum anuncio mostrando aquelas mulheres magras, com cabelos lisos, com sorriso perfeito, sem nenhuma gordurinha localizada ou homens musculosos, com aquela barriguinha chapada e barba sempre desenhada. As mídias indiscretamente acabam influenciando muitas pessoas, tornando-se um problema social. Segundo o site Tecmundo, mais de 4 milhões de cidadãos utilizam a internet, sendo viável para as empresas de cosméticos divulgarem seus produtos, fazendo uso desses artifícios. A sociedade se encontra em uma busca inalcançável por padrões que não são necessários, como se só estando neles é possível ser feliz. Não é porque algum indivíduo tem corpo de modelo, todos os outros tem que possuir também. É como Edgar Allan Poé diz: “se a tartaruga tem os pés lentos, é este motivo para cortar as assas de uma águia?”. Portanto, o ser humano desde o início das primeiras sociedades encontra-se em busca de padrões, mesmo que eles acabem destruindo famílias. As mídias mostram pessoas com “padrões ideias” e quem visualiza esse tipo de propaganda acaba sentindo-se obrigado a ser assim também. Em vez das mídias mostrarem que toda e qualquer pessoa é bela, preferem lucrar no sofrimento delas. Padrões tem que ser quebrados, deveria ter mais campanhas de auto aceitação, mais divulgação de outras modelagens de corpos não sempre os mesmos, de pessoas ditas bonitas. A sociedade tem que parar de achar defeito onde não há.