De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo contemporâneo, a “modernidade líquida” assim denominada por ele o período atual, é caracterizado pela falta de solidez nas relações sociais. Essa inconsistência é intensificada com advento da busca pela perfeição, visto que, tais buscas são problemas impulsionados pelas mídias sociais. Com isso, destacam-se os impactos: padronização da beleza em detrimento da saúde pessoal e o consumo exacerbado. Em um levantamento feito pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) 1,4% dos estudantes brasileiros já colocaram a saúde em risco para entrar em “forma”. Nesse contexto, é notório que a padronização da beleza estimulada pelas mídias não só causa uma baixa autoestima no individuo, podendo resultar em danos psicológicos, mas também na saúde física. Outrossim, conclui-se que esses dilemas são ocasionados na maioria dos casos por uso de anabolizantes ou procedimentos estéticos podendo levar o mesmo a óbito. Além disso, a supervalorização, gerada pelo apelo midiático, da busca pela perfeição proporcionou em diversos caso a separação entre camadas sociais devido a um fator econômico. Ademais, percebe-se que as propagandas de rádio, televisor e a internet incentivam o indivíduo a gerar um consumo exacerbado levando, na maioria dos casos, as pessoas ficarem endividados. Desse modo, é inquestionável que o consumismo também é um problema desencadeado pela busca da perfeição impulsionada pela mídia social. Assim, a liquidez da sociedade contemporânea deve ser combatida com o intuito de amenizar o estabelecimento de perfeição e seus impactos. Portanto, a mídia tem o dever de amenizar a propagação do “perfeito”, utilizando a diversidade tanto étnica como cultural, para que assim sociedade sinta-se representada. Faz-se necessário ser obrigatório o governo investir em assistência psicológicas em instituições de ensinos públicos e também particulares.