A automedicação, pratica comum no Brasil, é a utilização de medicamentos por contra própria, sem a avaliação de um profissional médico. A falta de informação sobre os efeitos de tais, a depreciação de sintomas ou, simplesmente, o desânimo em procurar atendimento são fatores que distanciam a população da prevenção de doenças. Sendo a prevenção poderosa e não incorporada a cultura brasileira, um bom método de adaptá-la é influenciando as crianças a sufocar a automedicação, desta forma, podendo a educação escolar colaborar para tal, logo que a familiar vai na contramão disso. Em casa, na maioria das vezes, os médicos são os próprios pais/tios/avós. A falha da automedicação são os efeitos causados por esta, como o ocultamento de doenças graves ou a resistência elevada das superbactérias no organismo. Tratando-se os sintomas com analgésicos ou antibióticos o paciente não procura assistência médica, o que sustenta o desenvolvimento da doença ou bactéria. Na exclusão de uma análise profissional a prevenção deixa de ocorrer. Um dos maiores gastos do governo brasileiro é com a saúde pública. Apesar de não apresentar alta qualidade, o tratamento de doenças pode ser realizado através desse sistema. O diagnóstico precoce facilita a cura, reduzindo-se os custos e melhorando a qualidade de vida, daí a importância da prevenção. Por tudo isso, fica evidente que a mudança de hábitos da sociedade brasileira é essencial para o sucesso do programa. Tendo conhecimento que esta não é espontânea, as escolas devem propor debates com os jovens a fim de que eles criem novos costumes no futuro. Além disso, a mídia, com seu poder influenciador de massas, deve desestimular a automedicação, através de campanhas publicitarias do governo, aumentando a prevenção.