Título da redação:

Nós não temos um pouco de médico

Proposta: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 05/04/2016

Atualmente vemos que a automedicação está cada vez mais difundida entre a população. Sentimos uma dor de cabeça e tomamos analgésico, temos febre e dor de garganta e tomamos antibiótico e antitérmico, tudo sem orientação médica e devido ao fácil acesso que temos aos remédios. O problema é que não estamos atentos ao que a automedicação pode causar no nosso organismo. Sabemos que para ter acesso à alguns medicamentos não é necessário ter receita médica. Chegamos na farmácia e compramos, ou pedimos opinião do farmacêutico, que não é médico. Isto gera uma falta de controle sob o consumo da medicação, é como se estivessemos tratando o medicamento, que são drogas lícitas, como se fosse um pacote de bicoitos que compramos no mercado. Outro problema gerado pelo uso indevido dessas drogas lícitas é a falta de atenção diante do que isso pode causar ao nosso corpo. Podemos tomar como exemplo o uso de antibióticos, no qual pesquisas já comprovaram que, em excesso, podem deixar as bactérias mais resistentes, forçando os pesquisadores a desenvolverem outros remédios, mais forte e que consequentemente são mais agressivos ao intestino e ao estômago, e tendo ou não noção disso, a maior parte da população continua com o uso inadequado dos mesmos. Portanto, para que este consumo desenfreado seja controlado, é necessário que o governo faça uma campanha de conscientização para a população sobre o que significa se automedicar e que criem uma lei para exigir a receita médica no ato da compra e outra lei para punir os farmacêuticos que não respeitarem isso.