O crescimento demográfico nos centros urbanos e a falta de infraestrutura que esses dispunham para atender o êxodo rural propiciou o surgimento de moléstias e o abarrotamento dos centros de saúde. De tal maneira, acredita-se, que com a incapacidade de atender todos os indivíduos, eles foram levados a buscar alternativas capazes de solucionar as afecções a que eram acometidos. Desta forma, o surgimento do ópio, uma substância que deriva de plantas que sintetizam o opióide, proporcionou a certas pessoas, principalmente profissionais da área da saúde, a automedicação com a finalidade de obter efeitos alucinógenos, que essa substância proporciona ao entrar em contato com a corrente sanguínea, tornando-os possíveis dependentes químicos. Outrossim, a facilidade que a população atual tem na obtenção de fármacos, porque a indústria farmacêutica visa principalmente ao lucro deixando em segundo lugar as consequências de tal atitude, tem proporcionado o aumento de casos como suicídio e aborto, uma vez que, de acordo com o fabricante desses remédios, altas taxas de concentração causam intoxicação e podem levar até mesmo à morte. Objetivando minimizar a medicação sem a orientação de um profissional de saúde e visando diminuir as consequências dessa atitude, o Ministério da Saúde deve, aliado as Secretarias de Saúde, criar comissões que, dentro das unidades hospitalares, fiscalizem a entrada e saída de drogas que causem dependência e agregando aos conselhos regionais das categorias poder para punir e encaminha-los para o tratamento devido. Além disso, incumbe a ANVISA, juntamente com os estados e municípios, aplicar multas e fechar estabelecimentos que vendam fármacos indevidamente, sem prescrição médica. Já ao Governo Federal é atribuído reformas na infraestrutura dos hospitais com o intuito de descongestionar o fluxo de pacientes solucionando, assim, a questão.