Com a explosão dos antibióticos na década de 60, encontra-se a saída para grande parte das doenças. Entretanto devido a automedicação e uso repetitivo destes remédios surgiram as superbactérias. Na sociedade brasileira é comum o uso de medicamentos sem prescrição médica. Isso se dá por irresponsabilidade popular e acarreta mais problemas a saúde pública. Buscando o alívio imediato de irritações corporais a consulta popular quanto ao uso de medicamentos torna-se um perigo evidente para o povo. Fato comprovado com a utilização de analgésicos para controle de febres ou dores de cabeça, sem que ocorra a analise profissional, o que pode acarretar vício, tumores, resistência viral, intoxicação, dentre outros fatores. A facilidade em se obter medicamentos sem autorização médica, ou por meio de vendedores informais, acaba por agravar este mal. O uso abusivo de antibióticos seleciona as bactérias mais resistentes, dificultando a cura (neodarwinismo). Dessa forma o descontrole social dos medicamentos acarreta indiretamente um futuro com doenças mais resistentes e de difícil controle. Em um contexto atual cita-se o surgimento das superbactérias no interior de hospitais, onde para alguns dos afetados resta apenas aguardar a morte. Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. A população precisa ser conscientizada da necessidade da consulta profissional para a remediação, isso pode ocorrer através de campanhas televisivas e distribuição de folhetos em escolas e comunidades com vasta população. Em contrapartida faz-se preciso a melhoria da qualidade da saúde pública, agilizando os atendimentos médicos, mas também favorecendo a qualidade dos mesmos. Outro fator de destaque é a fiscalização que precisa ser ampliada e revigorada para as farmácias. Já a Policia Federal deve combater de maneira mais rígida o tráfico de medicamentos realizando buscas em polos com alto fluxo de pessoas.