Título da redação:

Mais que um problema de saúde

Proposta: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 12/04/2016

Antes do aparecimento da farmacologia como ciência, as doenças eram curadas através de plantas e crenças nas religiões, no século XIX começaram os estudos dos efeitos de substancias químicas nos seres humanos. De lá para cá houve muitos avanços, e as pessoas começaram a utilizar medicamentos de forma autônoma fato que pode agravar ou gerar novas doenças, e também o encorajamento da automedicação através de propagandas com fins lucrativos, pondo em risco muitas pessoas. A automedicação é um grande problema que está enraizado na cultura da população, na qual até um adolescente pode ir à farmácia comprar um medicamento, como por exemplo, para dor de cabeça, sem ter grandes complicações. A ignorância quanto à própria saúde também é um fato importante, pois muitas pessoas pensam que a automedicarem não causa grandes riscos para sua saúde, porém esses riscos não aparecem de forma imediata, salvo casos alérgicos, mas sim podem aparecer em longo prazo agravando as doenças e provocando ineficácia de outros medicamentos. O fato dos serviços de saúde pública ser precário ou os serviços particulares muito caros agrava ainda mais a situação. Em meio de uma sociedade puramente capitalista a automedicação é de certa forma incentivada através dos meios de comunicação, pois gera lucros imensos para a indústria farmacêutica que muitas vezes investe mais no marketing do que em pesquisas para aperfeiçoamento de medicamentos ou até mesmo a fabricação de medicamentos contra doenças como a malária. Nesse mercado não é tão importante o bem estar e saúde da população e sim um grande número de dígitos zero em contas bancárias. São de suma importância que haja uma mudança no sistema de controle do país, através de campanhas contra a automedicação proporcionada pelo Ministério da Saúde em escolas e nos meios de comunicação, aplicação de leis mais severas e fiscalização para a venda de medicamentos sem receita médica e também se deve decretar o fim de propagandas de medicamentos em meios de comunicação.