Título da redação:

"Mãe, tô com dor de cabeça, qual remédio eu tomo ?"

Proposta: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 30/03/2016

A Revolução Industrial trouxe importantes avanços que beneficiaram a sociedade, um deles foi na medicina, com a praticidade na fabricação de medicamentos. Porém, até quando esse benefício se torna um mal para a sociedade, especialmente a brasileira? A população brasileira criou um hábito, o da automedicação. De maneira tal, que é preciso a criação de leis e um longo processo de reeducação para a mudança disto. Em primeiro lugar, com as propagandas, a facilidade de exposição e venda de determinados produtos ficaram mais fáceis, principalmente a de remédios, levando às pessoas a consumirem-no sem o aval do médico, mas apenas com dicas de conhecidos ou próximos. Isto pode trazer a manifestação de doenças, alergias e até a morte, pois a compra de um medicamento tem que ser prescrita por um profissional competente. Entretanto, esse hábito presente na cultura nacional é uma consequência da falta de estrutura da saúde no Brasil. Pois, é uma enorme burocracia para conseguir a consulta com um médico especialista, levando as pessoas a pedirem a opinião de conhecidos quando está doente, sendo que o certo deveria ser a de um médico. Além disso, a automedicação virou um hábito e é passado de geração em geração. Por exemplo, quando um jovem está com dor de cabeça, ele não pede á mãe para ir ao médico, e sim qual o remédio que se deve tomar ; na escola, o aluno está com dor de cabeça e comunica à sua coordenação, essa, em vez de recomendar a ida ao médico, dá algum medicamento. Logo, percebe-se de como isso está presente na sociedade e traz péssimas consequências, como a ida ao médico quando o estado está mais grave, em que poderia ser evitado se houvesse uma consulta assim que o sintoma tivesse aparecido. Em suma, o Governo deve investir, com urgência, na saúde e na criação de leis que impeçam a propaganda e compra de remédios sem prescrição médica porque o uso de qualquer medicamento precisa dela. Esses investimentos poderiam ser nos postos de saúde, com a entrada de mais médicos especializados em áreas que os sintomas mais comuns estejam ligados como a dor de cabeça, de barriga, febre. E a população, também, deve exigir isso dos políticos, pressionando-os através das redes sociais com mensagens e videos. Além disso, o Governo, também, deve investir em propagandas voltadas para a mudança desse hábito da sociedade, o de se automedicar, relembrando que tal medida levará tempo para surtir o devido efeito, mas, depois de feita, trará inúmeros benefícios.