Advinda de tempos passados, até mesmo antes de mil e quinhentos, a automedicação era de forma diferente usada pelos povos indígenas, aqueles povos utilizavam de chás medicinais conhecendo parcialmente os efeitos; com as evoluções medicinais estes costumes foram passados até as gerações atuais. Com a falta de informação popular e a cultura herdada, a automedicação é um ato frequente e comum na sociedade brasileira. A falta de campanhas governamentais educacionais em escolas e redes de saúde permite o contínuo uso indevido de medicamentos, mesmo podendo causar efeitos adversos. Em virtude da falta de conhecimento da população, a automedicação se torna um risco á saúde, as drogas utilizadas sem prescrição médica podem causar efeitos contrários aos desejados, no caso dos antibióticos o uso incorreto faz com que haja uma seleção das bactérias mais resistentes, tornando o difícil combate, além de poder surgir reações alérgicas, o vício e até mesmo a morte. Diante da ignorância dos cidadãos brasileiros, as escolas devem contribuir com a instrução desde o ensino fundamental maior, por meio de matérias específicas nas áreas da química e biologia, além de projetos sociais propagados pelos hospitais e postos de saúde recorrendo à cartazes e ensinamento médico.