Devido a correria da vida contemporânea, a falta de tempo pesa sobre a saúde das pessoas. Seja por influência da mídia, sugestão de terceiros ou a má qualidade nos serviços públicos, a automedicação pode resultar em sérias consequências. Antigamente, com a ausência de estruturas da área de saúde, o difícil acesso, e agora com a vida urbana acelerada, tornou hábito se automedicar. Sendo mais prático e cômodo para aliviar dores e desconfortos temporariamente. Mas esse ato acaba premeditando graves riscos à saúde. A utilização inadequada de remédios podem potencializar, anular ou esconder determinados sintomas futuros, dificultando o diagnóstico caso agrave o quadro clínico. Além disso, as dependências e reações alérgicas podem ser fatais nas combinações errôneas dos fármacos. Sintomas considerados "simples" como dores de cabeça, febre, inflamação na garganta e dores nos ossos, são receitados por propagandas de empresas que comercializam remédios. Ao ensinarem o autodiagnóstico, a maioria das pessoas são influenciadas, e com o fácil acesso aos medicamentos acabam se automedicando. Há profissionais especializados na medicina preventiva para melhorar a qualidade de vida da população e assim evitar possíveis intoxicações. E não seria interessante para essas empresas se fosse mais investido nesse ramo, pois diminuiria gastos com os medicamentos. Portante, é válido ressaltar a importância da comunidade escolar, para que desde cedo as crianças estejam ciente dos riscos da automedicação, com palestras e campanhas auxiliados por especialistas da área. Sendo dever do Estado investimento na infraestrutura dos serviços públicos de saúde, com a criação de mais unidades básicas. E sancionar uma lei para que todos os medicamentos sejam vendidos somente com prescrição médica, e fiscalizar o seu cumprimento nas farmácias.