Como atualmente está cada vez mais fácil adquirir medicamentos, é criada na sociedade brasileira uma cultura de automedicação. Historicamente, Alexander Fleming revolucionou a medicina e salvou bilhões de vidas ao descobrir o primeiro antibiótico; a Penicilina. Entretanto, quase cem anos depois, as consequências do uso indevido dessas substancias e do uso irracional de drogas medicinais no país devem ser debatidas. Segundo a ATC quase 6% da automedicação é com antimicrobianos. Assim, a população sem querer faz a seleção natural artificial de bactérias resistentes as toxinas fúngicas. Ou seja, a revolução de Fleming é ameaçada por esse descontrole. Dessa forma, mentes brilhantes, como a de Bill Gates, alertam que em menos de vinte anos a raça humana poderá ser extinta por uma pandemia de superbactérias. Além disso, graças ao imediatismo da sociedade atual, a população recorre a medicamentos sem consultar um especialista. Consequentemente, e como também não destinam um tempo à leitura da bula, eles ao tomarem vários fármacos simultaneamente, ato extremamente comum no século XXI, fazem em seus corpos diversas reações químicas descontroladas. Essas respostas dos compostos, podem levar a alergias, dependência e até a morte. Fica claro, portanto, que a automedicação está levando a sociedade brasileira a fatais consequências. Logo, a ANVISA pode intensificar campanhas publicitarias que alertem a população sobre o uso indevido de medicamentos, principalmente, de antibióticos. Somado a isso, o Ministério da Saúde deve reforçar a fiscalização de vendas sem prescrição medica. Por certa, aplicando tais medidas o Brasil ficará a salvo de um sinistro futuro.