O problema da automedicação atinge o brasil durante várias décadas por conta do empirismo e problemas estruturais, em virtude disto a ANVISA a poucos anos optou por proibir a venda livre de antibióticos em farmácias como forma de proteger a população contra medicamentos sem prescrição médica. As causas do conhecimento empírico se devem a anos de uso de medicamentos sem a devida prescrição médica, onde geralmente o cidadão em questão se acha capaz de dar seu próprio diagnostico, e assim tomar medidas que deveriam ser tomadas por especialistas que conhecem a fundo os efeitos dessas substancias prescrevendo de forma segura ao paciente o uso devido das mesmas. O empirismo é cultural, sendo assim, é algo difícil de ser combatido a curto prazo, dificultando a aceitação do grande púbico praticante do uso pessoal de remédios. Uma das mais questionadas causas para a automedicação são os problemas no sistema de atendimento aos pacientes que se apresentam aos hospitais e postos de saúde, onde sofrem com a falta de servidores médicos e eventualmente com a insalubridade dos prédios alocados para o tratamento da população e prescrição de medicamentos. Este fator causa o afastamento da massa popular dos centros médicos por falta de qualidade e fluidez, problema este que sempre está em pauta nos meios midiáticos. O uso de medicamentos está ligado a sintomas corriqueiros e de rápida reparação, sintomas estes que podem estar ligados a problemas mais graves e que são aliviados de forma paliativa dando assim uma falsa impressão de tratamento finalizado. A mutação de várias enfermidades se deve a isso o que causa problemas em escalas cada vez maiores e mais graves. A criação de palestras por parte do Ministério da Saúde em comunhão com o MEC em escolas para promover o entendimento dos jovens no combate a automedicação criando assim uma proteção a longo prazo da população, dando exemplos históricos sore o assunto como a proveniência de bactérias resistentes a antibióticos. A intervenção da ANVISA para a comercialização de medicamentos que podem causar dependências e a não eficácia depois de certo tempo de uso sem prescrição é essencial para combater o uso excessivo dos mesmos. Por fim os centros médicos devem aumentar sua qualidade de atendimento criando assim certo resgate da confiança populacional aos hospitais e servidores de saúde.