Nos períodos da Revolução Industrial e da Segunda Guerra Mundial ocorreram significativas evoluções na medicina, sendo que nessa última, os nazistas utilizavam os judeus como cobaias nos campos de concentração, o que levou ao desenvolvimento de diversas técnicas. Assim, os medicamentos foram se tornando cada vez mais presentes no dia a dia, e hoje, já são utilizados sem prescrição médica ou de forma exagerada. A automedicação é um problema decorrente dos hospitais lotados e o sistema de saúde precário do Brasil, que faz com que nem todos tenham acesso a bons médicos e a um atendimento adequado, assim, as pessoas deixam de fazer consultas e fazem uso dos remédios vistos como comuns, para tratar de sintomas também considerados banais, como gripes e dores de cabeça, porém que podem estar relacionados com outras patologias mais graves e através da automedicação acabam sendo camuflados. Além disso, através dos medicamentos, os agentes infecciosos podem se tornar cada vez mais resistentes. E infelizmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 50% dos pacientes tomam remédios de forma inadequada, fator preocupante, já que, essa atitude é a causa da maior parte das intoxicações no país. Desse modo, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse, para isso, a mídia deve ser proibida de influenciar as pessoas a se automedicarem em vez da ida ao médico, mas em vez disso, o Governo deve investir em propagandas a propagar as consequências e lados negativos da automedicação, pois a falta de informação é outro fator que motiva essa prática. Para isso, também é imprescindível que nas salas de aula os professores e agentes da saúde ensinem os problemas que podem causar a automedicação.