Tomar medicamentos sem prescrição médica é um risco grave á saúde, eles contêm substâncias que podem causar reações e alergias nas quais a pessoa nem sabe que tem ou que sabe, mas que não tem conhecimento da presença da substância naquele medicamento. As consequências podem ser sérias como, paralisia de algum membro e até a morte. A automedicação está em primeiro lugar na lista de motivos de intoxicação do Brasil, esse hábito de tomar remédios sem o médico ou alguém habilitado prescrever, é além de arriscado, o possível começo de uma doença grave. Mas será que o brasileiro toma remédios sem prescrição por uma cultura descuidada, ou por que não tem atendimento e eficiência na saúde pública? O risco da automedicação existe, porém a incidência de pessoas em uma fila de hospital esperando por atendimento é muito maior, e quando recebem o atendimento, por vezes não conseguem o medicamento de forma gratuita e acabam comprando outros que sejam mais baratos, com fórmulas diferentes. As pessoas não vão esperar por 2 horas em uma fila para se consultar por causa de uma dor de cabeça, que muitas vezes pode ser um alerta para uma doença mais séria, porém pela falta de atenção das entidades públicas com a saúde a população opta por um caminho mais fácil e rápido, mesmo com consequências prejudiciais. Para o fim dessa “saída de emergência” que o Brasileiro tanto recorre, poderíamos ter um sistema eficaz de saúde, onde as pessoas fossem atendidas com rapidez, uniformidade e qualidade. Através de hospitais bem estruturados, médicos preparados e disponíveis, com o devido investimento feito á essa área tão importante para toda a população.