Cultura como sendo o conjunto de atividades e modos de agir, costumes e instruções de um povo pode se tornar útil ou não. A automedicação presente no Brasil se enraizou no país ao longo do tempo, devido à facilidade de compra que implica na saúde da população e na necessidade de avanços das pesquisas no país. Ao sentir uma dor, febre ou resfriado, o ser humano, a fim de aliviar esses incômodos se automedica. Essas ações, ao longo dos anos, podem acarretar problemas graves de saúde, já que muitos dos sintomas podem esconder uma doença mais grave, além de que muitos medicamentos podem inibir a ação de outros. Ademais, a automedicação pode causar dependência química, fato esse comprovado pelas clínicas de reabilitação que cada vez mais recebem pessoas que se automedicam. Isso se torna ainda mais preocupante no que se refere aos antibióticos, que são drogas que combatem bactérias. Essas drogas, com seu uso incorreto, tornaram possível o surgimento das superbactérias que são tipos específicos de bactérias que se tornaram resistentes aos antibióticos atuais, o que implica na necessidade de pesquisas no país. Diante disso, é necessário que medidas sejam tomadas a fim de amenizar essa cultura tão maléfica ao ser humano. O governo, deve por meio de fiscalizações, cobrar nas drogarias recibos de receitas a fim de controlar a venda de medicamentos, além disso, junto ao poder privado, fomentar pesquisas na área da saúde. O meio midiático deve, através de propagandas, reforçar a necessidade da medicação sob orientação médica. A família e a escola devem trabalhar em conjunto para mudar essa cultura no país, conscientizando os jovens quanto às consequências da automedicação, para somente assim, amenizarmos essa cultura enraizada no Brasil.