Título da redação:

Cultura da automedicação: como acabar.

Tema de redação: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 14/04/2016

A automedicação é definida como a utilização de medicamentos sem prescrição de um profissional habilitado. Ela é vista como uma solução imediata para aliviar alguns sintomas percebidos pelo indivíduo. O hábito de se medicar pode inibir a eficácia de medicamentos, provocar diversos efeitos colaterais nocivos e, em casos mais graves, a morte. Pessoas que se automedicam, normalmente se orientam por indivíduos não habilitados e elas buscam o alívio imediato ou até mesmo o desaparecimento dos sintomas que percebe em seu corpo, sem levar em consideração o problema de saúde como um todo e nem as possíveis consequências que o medicamento pode trazer. Uma dessas consequências pode ser a intoxicação por via medicamentosa na qual segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de envenenamento lidera o número de casos registrados em hospitais frente aos outros tipos de intoxicações. Os medicamentos que mais causam esse tipo de distúrbio são os anti-inflamatórios, antitérmicos e analgésicos. Outro risco que envolve a automedicação é a combinação com outros medicamentos em que um pode inibir a ação do outro ou até mesmo potencializar algum efeito nocivo de um dos fármacos. Além desses, há outras ameaças como a diminuição da sensibilidade do organismo ao efeito do fármaco, a crença de que se aumentar a quantidade do medicamento potencializará a sua ação, o desenvolvimento de alergias, dependências, resistência de microrganismo patogênicos e em situações mais graves pode levar a morte. Um outro ponto importante a ser discutido a respeito da automedicação, é que ela pode atrapalhar o diagnóstico correto de doenças ocultando sinais e sintomas de uma provável enfermidade e dificultando assim o seu tratamento precoce. Dessa forma, é evidente o quanto que a automedicação pode ser perigosa ao indivíduo. Então o que pode ser feito para diminuir essa cultura? Pode-se começar pelas escolas. Instruir os alunos por meio de palestras, teatros e oficinas com a temática da automedicação. Um outro lugar importante e que também pode contribuir com a redução da automedicação são as unidades básicas de saúde. Nessas unidades assim como nas escolas podem ser realizadas reuniões, palestras, confecção de cartilhas orientando os usuários dos riscos da automedicação e também sobre o uso consciente e adequado dos medicamentos.