A prática da automedicação caracteriza-se como uma atitude equivocada. No entanto, esse hábito permanece constante no cotidiano da população, sendo potencializado devido à falta de acesso ao sistema de saúde e a facilidade para obtenção do fármaco pretendido. É notório, que as comunidades, onde residem moradores mais humildes padecem em virtude da dificuldade em conseguir uma consulta médica ou informações adequadas. Dessa forma, os cidadãos optam pela ingestão do medicamento de maneira irracional, visto que os efeitos colaterais ocasionados por essa conduta podem ser desastrosos. De acordo com o Toxicologista Anthony Wong, um exemplo bem concreto é o consumo exorbitado do analgésico Tylenol, este quando ministrado de maneira incorreta pode promover lesões no fígado ou até o óbito. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou comercializados inadequadamente. Essa estatística detalha o que é nítido na sociedade, pois em inúmeros estabelecimentos percebe-se a venda de remédios sem a prescrição médica, isto é, o consumidor adquire o produto mediante ao desejo pessoal. Logo, O Ministério da Saúde deve planejar uma abordagem inteligente, que aproxime os indivíduos do assunto discutido. Uma maneira bem interessante seria formar equipes com profissionais especializados, como: médicos, biomédicos e farmacêuticos, para realizarem pequenas palestras nos postos de saúde, principalmente, em dias de campanha nacional de vacinação, já que os locais receberão um grande volume de pacientes. Assim, durante esse diálogo, as pessoas poderiam solucionar suas dúvidas e adquirirem novas informações sobre essa ação prejudicial.