É comum ver se assuntos relacionados à cura de certas doenças por medicamentos naturais, porém, atualmente esse panorama não se encaixa mais na sociedade. No mundo contemporâneo, com o surgimento crescente de remédios para todo tipo de dor, as pessoas os vêm como alívio imediato para alguns sintomas, ingerindo-os e esquecendo-se das consequências que estão causando a sua saúde. Segundo dados do Sistema Nacional de informação Tóxico Farmacológico (SINTOX), os medicamentos destinados tanto a febre, dores musculares como para alívio da gripe, são responsáveis por 28% dentre todos os casos notificados de intoxicação no Brasil. Como a fila e espera por consultas no setor público, geralmente o mais procurado acaba descontentando a população, muitos preferem recorrer à automedicação, usualmente tanto sugerida por pessoas leigas como através da mídia que já possuem caráter de induzi-los ao consumimos. A automedicação pode vim a acarretar graves consequências para o presente e futuro dos indivíduos. O uso abusivo desses produtos facilita à resistência de certas bactérias comprometendo a eficiência de futuros tratamentos. Seu uso inadequado pode acarretar também, reações alérgicas, dependência e surgimento de doenças nos rins, fígado e coração. Portanto, para minimizar e acabar com esse problema, é importante que o poder público, juntamente com órgãos da saúde, empenhe em realizar palestras, distribuir panfletos, e recorrer à mídia explicando a todos os cidadãos os perigos da automedicação. Verbas destinadas em investimentos em hospitais públicos, facilitando o acesso ao atendimento é medida também meramente necessária para o problema.