Título da redação:

Com saúde não se brinca

Proposta: As implicações da automedicação na cultura do brasileiro

Redação enviada em 05/01/2017

Um universitário de medicina estuda por seis anos, além do período de residência médica, para atuar em uma específica área da saúde. Isto demonstra a complexidade desta ciência, e expõe o quão nociva pode ser a cultura da automedicação que a sociedade brasileira possui. Primeiramente, tem-se que antes do desenvolvimento da medicina como ela se apresenta hoje, a atuação nesta área era feita por pessoas como os curandeiros. Estes eram considerados, em suas aldeias ou vilarejos, profundos conhecedores da saúde, e a única opção para quem buscava algum tipo de ajuda "médica". Assim sendo, esta cultura de certa forma permanece até os dias atuais, sendo comum pedir conselhos de saúde aos mais velhos. Contudo, é um grande erro, pois estas pessoas não possuem os conhecimentos técnicos da medicina, o que acaba causando quadros como o de intoxicação pelo uso errado de remédios, e levou a proibição da venda de antibióticos sem receitas, para evitar o uso indiscriminado do mesmo. Por fim, a automedicação pode trazer males para toda a população, não só a própria pessoa. Um exemplo disto é quando o paciente ao ver que esta melhor de determinada infecção, resolve parar o tratamento com antibióticos no meio, fazendo com que as bactérias sobreviventes fiquem mais resistentes, afetando a sociedade como um todo. Esse foi ,portanto, o motivo para a obrigatoriedade de receita ao comprar antibióticos. Dessa forma, fica claro o quanto a cultura da automedicação pode ser prejudicial. Cabe, então, ao Ministério da Saúde em conjunto com a grande mídia, promover a realização de campanhas de conscientização da sociedade quanto aos males do autodiagnóstico. Além da atuação da escola desde cedo orientando as crianças sobre o assunto. Só assim o Brasil poderá atenuar as implicações da automedicação.