Com a Revolução Industrial ocorrida no século XVIII, os medicamentos passaram a ser produzidos em larga escala, possibilitando a automedicação, essa que visa a solução imediata de alguns sintomas comuns na população, como dor de cabeça, estomago... sem pensar nas possíveis consequências deste ato. Segundo estudos cerca de 35% dos medicamentos brasileiros são adquiridos sem prescrição medica, esse cidadãos que muitas vezes recebem indicações de amigos que tiveram os mesmos sintomas ou pela influência da mídia que induzem a automedicação através de propagandas ´´alivio imediato``, podendo assim consumir o medicamento de forma errada acarretando inúmeros problemas de saúde, outro fator que pode acarretar a automedicação é o sistema de saúde precário, causando a descrença nas enormes filas, deste modo parte da população opta por consumir o medicamento por conta propiá. De acordo com ABIFARMA, a automedicação causa cerca de 20 mil mortes por ano, pois muitas vezes a população não lê as contraindicações dos medicamentos podendo causar reações, causada pela alergia a alguma substancia presente no medicamento, surgimento de superbactéria pelo uso indiscriminado de antibióticos, a dependência química pelo uso descontrolado de psicotrópicos em pior dos fatores esses medicamentos, que são vendidos sem prescrição medica quando ingeridos em altas quantidades, podem acarretar um possível suicídio. Conforme o pensador Andre Comte-Sponville ``A prudência determina o que é necessário escolher e o que é necessário evitar``, portanto, em primeiro plano cabe à população se conscientizar em procurar um médico quando surgirem sintomas, porém para que isso ocorra cabe ao Governo investir nas unidades básicas de saúde, como o investimento na infraestrutura e na contratação de médicos especialistas para que não ocorra tanta espera, estimulando a população a procurar ajuda profissional, e cabe à Anvisa aumentar a fiscalização nas farmácias, para que não ocorra a venda de medicamentos sem prescrição medica.